Ikonoklasta Também conhecido Como Brigadeiro Mata Frakus é Preso


Ikonoklasta A.K.A. Brigadeiro Mata Frakus

O rapper Luaty Beirão vulgo Brigadeiro Mata Frakus que nos últimos dias estava  sendo perseguido por ter proferido duras criticas contra o presidente Eduardo dos Santos, num espectáculo musical realizado em Luanda. Os outros jovens que se encontravam com o mesmo estão a ser ouvidos.

Luaty Beirão, o rapper que à meia-noite foi detido, juntamente com jornalistas e populares, na Praça 1º de Maio, em Luanda, conta ao PÚBLICO que o protesto de ontem foi “um fracasso com sabor a vitória”.

Fico muito triste por saber que num pais onde dizem haver liberdade de expressão  e que consta na constituição o direito de manifestação  o partido no poder organiza uma contra manifestação para que não se realiza-se uma manifestação para que um presidente que esta a mais de 3 décadas do poder saia do poder e que seja proibida a manifestação e que os manifestantes sejam presos.

É triste dizem que uma vida não tem valor mas nos vivemos num pais vendido logo  fomos todos comprados temos um dono que se chama José Eduardo Dos Santos e corremos o risco de ficar com este  governante até ele fazer 4 décadas no poder tudo isto porque vivemos numa sociedade em que os societas são conformistas.




Para quem esteve no espectaculo do Bob da Rage Sense  teve oportunidade de ver isto ao vivo tal como eu ele pela sociedade foi visto como delinquente para mim é um herói 



Explicação de como tudo se passou na voz do cantor
“Éramos 17 pessoas, não se passava nada, muito poucos, depois vieram alguns jornalistas. Foi então que a polícia apareceu e disse que não podíamos estar ali, não invocaram razão nenhuma e agiram como se estivéssemos a praticar um crime. Montaram um grande aparato policial para causar impressão”, contaku Luaty, que é conhecido em Angola pelo nome artístico de Brigadeiro Mata Fraxs. 
A situação acabou por aquecer quando a polícia encontrou alguns panfletos onde se explicava o que fazer para não desvirtuar uma manifestação pacífica.
“Revistaram-nos não leram os nossos direitos e começaram a gritar. Eu fui algemado e levaram-me para a esquadra à revelia, sem dizerem porquê. Até havia alguns polícias conhecidos por gostarem de distribuir chapada. Mas não se passou nada”, conta sobre o que aconteceu então até ser libertado esta manhã.
Luaty Beirão explica que, apesar da nova constituição apenas dizer que para realizar uma manifestação as autoridades têm de ser alertadas, este tipo de iniciativa nunca é autorizada. “Foi o que se passou com a vigília que tínhamos marcado para ontem à noite”.
O encontro antecipava a marcha convocada para hoje que, segundo informações recentes, terá sido desconvocada.
E conta que um certo clima de medo se instalou entre as pessoas depois da manifestação pela paz de 5 de Março, organizada pelo MPLA, onde havia um discurso latente sobre evitar a todo o custo o regresso à guerra.
Mas, mesmo sem objectivos cumpridos, Luaty Beirão fala de vitória: “A estratégia do MPLA de descredibilizar a manifestação foi percebida pelas pessoas. Eles não conseguem ter a certeza do real apoio da população. Isso já é um grande passo, as pessoas estão a perder o medo. Sentimos que podemos incomodar. Estamos com pica. Vamos juntar-nos e ver as ideias que surgem. Talvez convocar uma coisa mais concreta, não direccionada ao fim do regime mas aos problemas da saúde ou da educação”.

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